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diretores parceiros

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Carioca nascido em 1940, filho de um oficial da Aeronáutica e uma dona de casa,o cineasta e jornalista Arnaldo Jabor já foi técnico de som, crítico de teatro, roteirista e diretor de curtas e longas metragens.

Formado no ambiente do Cinema Novo, participou da segunda fase do movimento, que buscava analisar a realidade nacional, inspirando-se no neorrealismo italiano e na nouvelle vague francesa. Seu primeiro longa-metragem foi o inovador documentário “Opinião Pública”, uma espécie de mosaico sobre como o brasileiro olha sua própria realidade.

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Ganhou notoriedade com os filmes Tudo Bem, Toda Nudez será castigada e Eu te amo sucessos de critica e de publico na década de 1990, por força das circunstâncias ditadas pelo governo Fernando Collor de Mello, que sucateou a produção cinematográfica nacional, Jabor foi obrigado a procurar novos rumos e se encontrou na imprensa.

Arnaldo Jabor

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Depois de três curtas-metragens, fez seu primeiro longa em 2001, a comédia romântica “O Casamento de Louise”.Em seguida, dirigiu “Celeste e Estrela”, selecionado para a abertura do Festival de Brasília e premiado no festival Cinesul 2003.

 

Seu primeiro curta foi “S.O.S. Brunet” e o segundo, “Por Dúvida das Vias”, recebeu o prêmio de melhor curta segundo o júri popular do Festival de Gramado. Com “Feliz Aniversário Urbana”, recebeu os prêmios de interpretação feminina e trilha sonora do Festival de Brasília.

 

Em 1999, realizou dois curtas, “Leo-1313”, e “The Book IsOn The Table”. Filha do cineasta Zelito Viana, antes de dirigir seu primeiro filme trabalhou em outras funções no cinema, principalmente como assistente de direção. Após três longas de ficção no gênero comédia Casamento de Louise, Celeste e Estrela e Vendo ou Alugo, Betse investe em retratos cinematográficos de Sebastião Salgado, Alice Gonzaga e Antonieta Campos.

 

Com Zelito funda a Floresta Filmes com sede no interior da Bahia.

Betse de Paula

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Nascido em Maceió, Cacá Diegues é o segundo filho do antropólogo Manuel Diegues Júnior e de uma fazendeira. Aos 6 anos de idade, sua família mudou-se para o Rio de Janeiro e instala-se em Botafogo, bairro onde Diegues passou toda sua infância e adolescência.

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Estudou no Colégio Santo Inácio, dirigido por jesuítas, até ingressar na Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio), onde fez o curso de Direito. Como presidente do Diretório Estudantil, fundou um cineclube, iniciando suas atividades de cineasta amador com David Neves e Arnaldo Jabor, entre outros. Ainda estudante, dirige o jornal O Metropolitano, órgão oficial da União Metropolitana de Estudantes e junta-se ao Centro Popular de Cultura, ligado à União Nacional dos Estudantes. O grupo da PUC e o de O Metropolitano tornam-se, a partir do final da década de 1950, um dos núcleos de fundação do Cinema Novo, do qual Diegues é um dos líderes, juntamente com Glauber Rocha, Leon Hirszman, Paulo Cesar Saraceni e Joaquim Pedro de Andrade. Em 1961, em colaboração com David Neves e Affonso Beato, realiza o curta-metragem “Domingo”, um dos filmes pioneiros do movimento.

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Em 1962, no CPC, Diegues dirige seu primeiro filme profissional, em 35mm, “Escola de Samba Alegria de Viver”, episódio do longa-metragem Cinco Vezes Favela.

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Em 1965 dirige para a Mapa Filmes A Grande Cidade.

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Em 1969, após a promulgação do AI-5, Diegues deixa o Brasil, vivendo primeiro na Itália e depois na França. De volta ao Brasil, Diegues realiza “Quando o Carnaval Chegar” e “Joanna Francesa”. Em 1976, dirige “Xica da Silva”.

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Numa fase crítica da economia cinematográfica do país, realiza dois filmes de baixo custo, “Um Trem para as Estrelas” e “Dias Melhores Virão”. Na mesma fase, realiza “Veja esta Canção”.  Entre seus sucessos que seguiram incluem-se “Tieta do Agreste”, “Orfeu” e “Deus É Brasileiro”.

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É oficial da Ordem das Artes e das Letras (l'OrdredesArts et desLettres) da República Francesa. Também é membro da Cinemateca Francesa. O governo brasileiro também lhe concedeu o título de Comendador da Ordem de Mérito Cultural e a Medalha da Ordem de Rio Branco, a mais alta do país.

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Em 30 de agosto de 2018 o cineasta foi eleito novo imortal da Academia Brasileira de Letras, na cadeira de nº 7, que já foi ocupada pelo escritor Euclides da Cunha e pelo fundador da ABL, Valentim Magalhães.

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Cacá Diegues

Carlos Alberto Prates Correia

Carlos Alberto cresceu em Montes Claros e se mudou jovem para Belo Horizonte, onde começou a trabalhar como crítico de cinema no jornal Diário de Minas. O diretor iniciou sua carreira cinematográfica em 1965, como responsável pela continuidade no longa-metragem O Padre e a Moça, de Joaquim Pedro de Andrade. Logo após as filmagens, Carlos Alberto fundaria, com outros amigos aficionados por cinema, o CEMICE, Centro Mineiro de Cinema Experimental.

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 Carlos Alberto trabalhou como produtor em “Os Inconfidentes”, “Guerra Conjugal”, “Vai Trabalhar Vagabundo”, “Quando o Carnaval Chegar” e “Joana Francesa”. Em 1975 rodaria o seu segundo longa, “Perdida”.

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Carlos Alberto Prates Correia é um dos mais importantes diretores do cinema praticado no Brasil e construiu uma saga cinematográfica original, informada e criativa.

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Filho único do ator e cantor catalão Joan Daniel Ferrer e da atriz argentina María Irma López, é de família circense.

 

Nasceu e cresceu no meio artístico e teve contato com grandes nomes do espetáculo brasileiro desde tenra idade. Como ator, chamou a atenção no início de sua carreira contracenando com Jece Valadão em dois dos mais conhecidos filmes brasileiros da década de 60: Os Cafajestes e Boca de Ouro.

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Trabalhou anos na Rede Globo como ator e diretor.

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Com a Mapa Filmes fez o seriado exibido pela TV Cultura de Sao Paulo Confissoes de Adolescenta.

Entre seus projetos recentes de cinema merecem destaque os filmes A Partilha, Se Eu Fosse Você e Se Eu Fosse Você 2, maior bilheteria do Cinema de Retomada e Chico Xavier.

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Para a televisão criou recentemente as séries As Cariocas e As Brasileiras. Acaba de filmar com o ator Marcos Palmeira Boca de Ouro inspirado na peça de Nelson Rodrigues.

Daniel Filho

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Admirador da nouvelle vague e de Humberto Mauro, foi um dos idealizadores e uma espécie de "líder afetivo" do Cinema Novo. Foi crítico de cinema no jornal O Metropolitano, ajudando a concretizar o Cinema Novo como um movimento cinematográfico forte.

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Teve obra marcada pela abordagem lírica de personagens femininas: “Memória de Helena”, “Lúcia MacCartney, uma garota de programa”, “Luz delFuego” e “Fulaninha”. A este último somou-se “Muito Prazer” e “Jardim de Alah”, sua trilogia de crônicas sobre a zona sul do Rio de Janeiro.

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Em documentários focalizou personalidades da cultura brasileira e o futebol, como “Flamengo Paixão”, de 1980. Lançou o livro Cinema novo no Brasil em 1966, e a coletânea de digressões e poemas Cartas do meu bar em 1993, onde diz que se esforçava por "atingir a essência da rotina". O livro foi prefaciado pelo ensaísta e crítico paulista Francisco Luiz de Almeida Salles.

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Faleceu em 1994, aos 56 anos.

David Neves

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Paulistano, Eduardo Coutinho nasceu em maio de 1933 e estudou no Colégio São Luís. Aos 19 anos, ele ingressou na Universidade de São Paulo para cursar Direito, mas não concluiu a graduação. Teve seu primeiro contato com cinema em 1954, em seminário promovido pelo MASP e dirigido por Marcos Marguliès. Coutinho mudou-se para Paris, ainda em 1957, a fim de estudar direção e montagem no IDHEC, onde realizou seus primeiros documentários.

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Regressou ao Brasil em 1960 e ingressou no Centro Popular de Cultura da União Nacional dos Estudantes. Entrou em contato com nomes do Cinema Novo, como Leon Hirszman e Joaquim Pedro de Andrade, e foi o gerente de produção do longa-metragem de episódios “Cinco Vezes Favela”, primeiro filme produzido pelo CPC e um marco do movimento. Apesar de não ter qualquer afinidade em administrar recursos financeiros, aceitou o convite que lhe proporcionou viajar com o UNE Volante para o Nordeste. Nessa viagem, Coutinho filmou o comício de Elizabeth Teixeira, viúva do líder das Ligas Camponesas João Pedro Teixeira, na cidade de Sapé, e esse material originou o argumento da primeira versão do filme “Cabra Marcado para Morrer”, um filme de ficção tendo como atores e atrizes os próprios camponeses do Engenho Galileia, no interior de Pernambuco, inclusive a viúva de João Pedro, Elizabeth Teixeira, que interpretaria a si própria. O filme chegou a ter duas semanas de filmagens, mas com o Golpe Militar de 1964, parte da equipe foi presa sob a alegação de comunismo e o restante se dispersou, interrompendo a realização do filme por quase duas décadas.

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Em 1981, Coutinho resolveu retomar o projeto. Ele decidiu, então, mudar a concepção original de filme de ficção para um documentário sobre a interrupção de suas filmagens e sobre a vida real das pessoas que seriam os atores do longa. “Cabra Marcado para Morrer” foi finalizado e lançado em 1984 e foi vencedor de 12 prêmios em festivais internacionais, entre os quais, prêmio da crítica internacional do Festival de Berlim e melhor filme no Festival du Réel.

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A partir dali a carreira de Coutinho renasceu e conseguiu manter uma produção constante de filmes graças à parceria com a produtora VideoFilmes, do também documentarista João Moreira Salles, que desenvolveu fortes laços de amizade com o cineasta paulistano, ajudando-lhe a viabilizar e se envolvendo na elaboração dos seus sete documentários seguintes, realizados entre 2000 e 2011.

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Durante estes onze anos, Coutinho foi premiado três vezes no Festival de Gramado pelos filmes “Santo Forte” e “Edifício Master”, além de um Kikito de Cristal pelo conjunto da obra, e duas vezes pelo Festival de Brasília pelos filmes “Santo Forte” e “Peões”, sem contar o reconhecimento da crítica especializada como o maior documentarista brasileiro em atividade. 

 

Em 2013, ao completar 80 anos, Coutinho foi homenageado na Festa Literária Internacional de Paraty e na Mostra Internacional de Cinema de São Paulo.

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Em fevereiro de 2014, Eduardo Coutinho foi morto a facadas em seu apartamento pelo próprio filho, que sofria de esquizofrenia. No mesmo ano de seu assassinato, o cineasta foi homenageado na cerimônia do Oscar 2014.

Eduardo Coutinho

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Seu primeiro filme como diretor foi o curta-metragem “O Poeta do Castelo e o Mestre de Apipucos”, financiado pelo Instituto Nacional do Livro. O filme registra a intimidade do poeta Manuel Bandeira e a do escritor e sociólogo Gilberto Freyre.

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Em 1960 ele produziu o curta-metragem “Couro de Gato”, filmado no morro do Cantagalo, no Rio de Janeiro, e fotografado por Mário Carneiro. Contemplado pelo governo da França com uma bolsa de estudos, foi estudar cinema na França.

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Em 1963, foi convidado para dirigir o documentário “Garrincha, Alegria do Povo”, ideia de Luís Carlos Barreto, que o produziu e roteirizou, ao lado de Armando Nogueira. Em 1965, fundou a produtora Filmes do Serro e iniciou as filmagens de “O Padre e a Moça”. Preso pela ditadura militar em 1969 e liberado alguns dias depois, começou a filmar “Macunaíma”, seu maior sucesso de crítica e um marco histórico no cinema nacional.

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Vítima de câncer no pulmão, faleceu aos 56 anos.

Joaquim Pedro de Andrade

José Joffily

Diretor, produtor e roteirista, começou a se destacar depois da repercussão de seus curtas-metragens “Curta-sequência: Galeria Alaska” e “Copa Mixta”, ambos de 1979.

 

Nascido no interior da Paraíba em 1945, e criado no Rio de Janeiro. Nos anos 80, escreveu vários roteiros de longas-metragens em parcerias, como “O sonho Não Acabou”, de Sergio Rezende, “Parahyba”, “Mulher Macho”, de Tizuka Yamasaki, baseado num livro de seu pai, o historiador José Joffily Bezerra de Melo, “Avaeté - A semente da vingança”, de Zelito Viana. Em 1985, dirigiu seu primeiro longa, “Urubus e Papagaios” e, desde então, começou a produzir seus próprios filmes como “A maldição do Sampaku”, prêmios de melhor filme pelo júri popular e pelo júri oficial no Festival de Brasília.

 

Em 2009, dirigiu “Olhos Azuis” – recebeu os prêmios de melhor filme, melhor roteiro, melhor atriz, melhor ator coadjuvante, melhor som e melhor montagem no Festival Paulínia de Cinema de 2009. A partir dos anos 2000 passou a intercalar filmes de ficção e documentário.

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Um digno representante do cinema criativo brasileiro, Júlio Bressane começou a fazer cinema como assistente de direção de Walter Lima Júnior, em 1965.

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Seu nome ganhou mais notoriedade após a realização do documentário sobre Maria Bethânia, cantora que estreou nacionalmente em 1965 e logo virou uma das maiores estrelas brasileiras. Bethânia Bem de Perto tornou-se um emblema na carreira do diretor e foi lançado em DVD décadas depois.

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Em 1967 lançou sua primeira ficção, "Cara a Cara”, sendo selecionado para o Festival de Brasília. Em 1970 fundou a Bel-Air Filmes em sociedade com o também cineasta Rogério Sganzerla.

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Seu filme "Cleópatra" foi apresentado no Festival de Cinema de Veneza de 2007, fora da competição, além de ter sido premiado como melhor filme do 40º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro, em novembro de 2007.

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Julio tem uma extensa filmografia e uma invejável carreira no exterior sobretudo na Europa onde seus filmes sao exibidos em mostras especiais praticamente todos os anos.

Julio Bressane

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Filho de imigrantes judeus poloneses. Aos 14 anos, por influência do pai, entra para o Partido Comunista. Em 1956 ingressa na Escola Nacional de Engenharia, onde funda seu primeiro cineclube. Conclui os estudos, mas não exerce a profissão. Tem o primeiro contato com a realização cinematográfica como assistente na filmagem de “Rio Zona Norte”, de Nelson Pereira dos Santos. Em 1958, com o cineasta Joaquim Pedro de Andrade, funda a Federação de Cineclubes do Rio de Janeiro e, mais tarde, o movimento Cinema Novo.

 

Ao aproximar-se do grupo Teatro de Arena – formado, entre outros, pelo diretor Augusto Boal e pelo ator Gianfrancesco Guarnieri –, participa da montagem da peça Chapetuba Futebol Clube, de Oduvaldo Vianna Filho. Em 1961, colabora com a fundação do Centro Popular de Cultura (CPC) da União Nacional dos Estudantes (UNE) e dirige seu primeiro filme, "Pedreira de São Diogo", um dos episódios do longa-metragem “Cinco Vezes Favela”. No longa, também trabalha como produtor.

 

Entre 1963 e 1964, ainda pelo CPC, dirige o curta “Maioria Absoluta”, agraciado como melhor documentário no Festival de Viñadel Mar (Chile), em 1965, e com o Prêmio Joris Ivens, no Festival de Oberhausen (Alemanha), em 1966.

 

Durante 1965, vive no Chile. Em 1966, de volta ao Brasil, cria a empresa produtora Saga Filmes com o cineasta Marcos Farias. A empresa produz Garota de “Ipanema”. Em 1972, dirige “São Bernardo”, que recebe os prêmios Margarida de Prata e Air France de melhor filme. A produção é censurada e desencadeia uma crise financeira na empresa. Em 1979, filma “ABC da Greve”, montado postumamente em 1990.

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Com “Eles não usam Black-Tie” de 1981, recebe reconhecimento de público e crítica, com oito premiações, entre elas, o Prêmio Especial do Júri – Leão de Ouro (ex aequo), no Festival de Veneza de 1981.

 

Entre 1983 e 1986, produz seu último trabalho, “Imagens do Inconsciente”.

 

Leon faleceu em 1987, aos 49 anos.

Leon Hirszman

Roberto Pires

Com a capacidade de criar artesanalmente os equipamentos que usaria em seus filmes, Roberto Pires fez o longa-metragem baiano “Redenção. O sucesso desse filme impulsionou um período importante do cinema brasileiro, o Ciclo Baiano de Cinema (1959-1963). O Ciclo, através de diretores como Glauber Rocha, deu fermento ao movimento do Cinema Novo.

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Pires começou a trabalhar com cinema com um grupo de jovens do qual faziam parte Glauber, Luís Paulino dos Santos, Geraldo Del Rey, Helena Ignez, Antônio Pitanga, Othon Bastos, entre outros. Em 40 anos de carreira dirigiu oito filmes dos quais sete longas. No início da década de 1960, Roberto Pires produziu “Barravento”, o primeiro filme longa-metragem dirigido por Glauber Rocha.

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Dirigiu o filme Mãscara da Traição um dos maiores exitos de bilheteria de todos os tempos .Ficou famoso por retratar no cinema o acidente com a cápsula de césio 137, ocorrido em Goiânia, em 1987.

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Fotografou e montou A Idade da Terra de Glauber Rocha.

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“O Cego que Gritava Luz”, do diretor João Batista de Andrade, foi praticamente o último filme com o qual Roberto Pires teve envolvimento antes de falecer em 2001. Roberto Pires deixou inacabado o projeto de filme “Nasce o Sol a Dois de julho”.

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Roberto Pires faleceu em 2001.

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